O deputado federal Giroto (PR-MS) vai buscar em Brasília mais recursos para atender as cidades atingidas pelos temporais que caíram nos últimos dias no Estado. Hoje, o Governo Federal repassou R$ 5 milhões aos cofres estaduais, apesar do Governo Estadual pleitear R$ 109 milhões – em virtude da gravidade dos estragos causados pelas cheias. O parlamentar do PR vai unir forças com a bancada federal sul-mato-grossense para viabilizar o dinheiro.
O objetivo da mobilização de todos os deputados federais e senadores é convencer o Governo Federal para liberar recursos emergenciais compatíveis com a realidade de cada município. Só para Campo Grande serão solicitados R$ 40 milhões, além dos R$ 109 milhões que foram pedidos ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, na última sexta-feira, durante visita ao Estado. Este dinheiro é para recuperar 31 pontes e 1.117 quilômetros de rodovias estaduais destruídos pela força das águas. Para reconstrução das pontes em concreto são R$ 28,474 milhões e outros R$ 80 milhões são para recuperar as estradas.
O anúncio desta união de forças foi na tarde de hoje (14), em Campo Grande, na sede da Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul (Assomassul) durante encontro da bancada federal, o governador André Puccinelli e 40 prefeitos de Mato Grosso do Sul. Na reunião, o governador aconselhou os prefeitos a elaborarem decretos consistentes de “situação de emergência” para minimizar o risco de não receber recursos federais. Giroto alega que ” partir de amanhã vou ao Ministério da Integração para reforçar o pedido de recursos para recuperar os estragos”.
Segundo Puccinelli, por falta de documentação muitos municípios deixam de receber dinheiro, já que para fazer aplicação do dinheiro, a União exige documentação e projetos. Ele disse que ainda não foram liberados nem mesmo os mais de R$ 9 milhões solicitados ao Governo Federal para socorrer oito municípios que decretaram situação de emergência em setembro de 2010.
O presidente da Assomasul, Jocelito Krug (PMDB), disse que o problema maior é com as estradas vicinais, o que vem a comprometer tanto o escoamento da safra agrícola quanto o transporte escolar. (Fonte: Assessoria)
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