O projeto de pedágio para turistas que visitam Ponta Porã, cidade localizada a 323 quilômetros de Campo Grande, não tem prazo definido para ser implantado e e está na fase de estudos, confirmou ao Campo Grande News o prefeito Flávio Kayatt (PSDB).
“Estamos realizando estudos estatísticos para verificar a viabilidade da cobrança. A intenção não é onerar o turista, mas melhorar diversos serviços da nossa cidade”, pontuou Kayatt.
O prefeito explica que o número de leitos nos hotéis de Ponta Porã está defasado pela quantidade de turistas que visitam a região, principalmente pelo turismo de compras em Pedro Juan Caballero, cidade da fronteira conhecida pelo comércio de produtos importados.
“Vamos estudar o aumento no número de turistas para poder oferecer terrenos para construção de hotéis e crescer o número de leitos”, disse o prefeito.
Além disso, o levantamento feito por funcionários da prefeitura, conforme noticiou o Mercosul News, vai apurar qual a principal entrada utilizada para Ponta Porã.
Pela reportagem do Mercosul News, funcionários estão apurando o número de turistas, além do tipo de veículo utilizado, e se o caminho mais utilizado é pela MS-164 (saída para Antônio João), BR-463 (no trevo que leva a Dourados) ou MS-286, que faz ligação com o distrito de Sanga Puitã.
Mesmo com as informações ainda em estágio preliminar, Kayatt não sabe quando o projeto do pedágio será implantado. “Nem sei se vale a pena implantar”, disse o prefeito.
Ele comentou que em Foz do Iguaçu, cidade na fronteira com Ciudad Del Este, no Paraguai, os hotéis cobram porcentagem por cada leito ocupado, como uma espécie de pedágio.
Kayatt finaliza que a vinda de turistas deixa depreciação do patrimônio e sujeita. A taxa, se for criada, será em molde cobrança ambiental para manutenção das vias públicas. (Foto: Leo Veras - Mercosul News)
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