O CIPP (Clube de Imprensa de Ponta Porã), entidade que agrega profissionais da imprensa na fronteira, através de seu presidente Diovano Cezar vem a publico lamentar o episodio envolvendo um profissional da imprensa com membros da policia “força nacional”.
No sábado dia 03 de julho de 2010, duas equipes da Força Nacional, que desenvolvem ações urbanas em Ponta Porã no âmbito da Operação Sentinela, protagonizaram atrito com um profissional da imprensa, durante uma abordagem na Avenida Internacional, próximo ao Hotel Cassino Amambay. A vítima foi o radialista e jornalista Tião Prado, das emissoras Cerro Corá FM, Terraza FM, correspondente do site Conesul News e assessor de Comunicação da Câmara Municipal de Ponta Porã. O episodio gerou desconforto e revolta nos meios de comunicação. Tião Prado já tomou as providencias cabível registrando boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de policia de Ponta Porã.
Hoje graças a Deus vivemos em uma democracia soberana, (ou deveríamos) principalmente no que diz respeito ao papel da imprensa, com direitos constitucionais garantidos e considerados por muitos estudiosos o quarto poder. Entretanto, o papel da imprensa nos dias atuais é informar a população de todos os acontecimentos que afligem a sociedade, sendo um valioso instrumento de utilidade pública, cumprindo de certa forma um relevante papel social, conscientizando a sociedade de seus direitos e deveres e resgatando assim a cidadania de cada cidadão através da informação.
Devido ao caráter informativo da atividade dos profissionais de imprensa, torna-se importante que os órgãos de segurança pública, seja a nível municipal, estadual ou federal, estreitem esse laço com a imprensa, buscando assim uma maior aproximação com os repórteres, com informações sobre suas atividades, sua organização e suas dificuldades. Essa aproximação permitirá que os jornalistas vejam as ações da polícia sem atitudes premeditadas de só criticar com total ênfase as falhas cometidas.
Um dos grandes desafios da imprensa é buscar com precisão o direito à informação, divulgando assuntos, cujo enfoque particular, sejam significativos para a formação da opinião pública. Sempre comprometidas com a verdade, apresentam soluções críticas e criativas para uma sociedade que, sedenta de curiosidade, possa vir a se tornar sedenta de conhecimento. O CIPP não foge as suas responsabilidades de apoiar, orientar e defender seus sócios naquilo que julgar necessário. Esperamos que o ocorrido com o colega Tião Prado seja um caso isolado. Entendemos que a diplomacia nessa hora seja a melhor arma para que entendam que na fronteira os profissionais da imprensa, são pessoas serias que desenvolve suas funções com imparcialidade, transparência e responsabilidade. Assinada a Nota a Imprensa, Diovane Cesar presidente do CIPP.
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