A organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras, principal entidade em defesa do jornalismo no mundo, pediu hoje que a polícia investigue se o assassinato de Wanderley dos Reis, dono do jornal Popular News, de Ibitinga (SP), tem relação com as reportagens que publicou no diário gratuito, voltado basicamente à política. Reis, de 42 anos, foi morto em sua casa no domingo. A Repórteres Sem Fronteiras acredita que o crime pode ter motivação política, destacou o Estadão.
Segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), ele e a principal testemunha do caso, Moisés Fernandes da Silva, de 20 anos, que morava com o jornalista, foram rendidos por três homens. Um deles disparou com uma pistola semiautomática calibre 380 na perna de Reis, que morreu na manhã seguinte no hospital.
Segundo a polícia, o caso está a cargo do investigador Marcos Roberto Vasconcelos, que vem colhendo depoimentos. Não há suspeitos do crime ou pistas dos bandidos. Após matarem Reis, eles fugiram sem levar bens de valor.
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