Pai de vereador assassinado diz que filho recebeu ameaças de prefeito e empreiteiro, informou o Midia Max.
Alcino Carneiro, pai do vereador Carlos Antônio Costa Carneiro (PDT), assassinado a tiros por volta das 13h de ontem, em Campo Grande (MS), falou com exclusividade sobre indícios que podem ter levado à encomenda da morte de seu filho.
Alcindo chegou em Campo Grande por volta das 18h50 e seguiu direto para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal), com a esposa e filhas da vítima.
Alcino Carneiro, que é o fundador da cidade de Alcinópolis (o nome da cidade é referência ao nome dele), foi prefeito e atualmente é o vice-prefeito da cidade. Ele conta que Carlos Carneiro estava numa verdadeira queda de braço com o prefeito Manoel Nunes (PR) por conta de repasses de dinheiro para a prefeitura, que ele considerava sobras e queria "de volta".
Segundo Alcino, o filho dele iniciou uma obra para construir a sede própria da Câmara de Vereadores, porém o prefeito teria exigido que o valor fosse devolvido à prefeitura como sobra de caixa. O pedido foi negado e a obra tocada em frente.
O caso foi parar no Ministério Público Estadual e a Câmara foi obrigada a devolver o valor. Em Campo Grande desde ontem, o vereador assassinado estaria na cidade para denunciar o prefeito, conforme o deputado federal e presidente do partido da vítima, Dagoberto Nogueira (PDT), e também para providenciar a defesa perante o TCE para que a Câmara não fosse obrigada a cumprir a devolução.
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